Sabia que…
Os Grous viajam milhares de quilómetros para chegarem ao nosso Alentejo?
Veem do norte da Europa, principalmente da Rússia e da Escandinávia.
No Alentejo encontram o que precisam para evitar o rigoroso inverno da sua terra natal, ou seja, alimento, temperaturas amenas e sossego. Na nossa região invernam centenas destas bonitas aves que preferem áreas abertas, como as pseudo estepes cerealíferas e o valioso montado de azinho e sobro. Alimentam-se de sementes, plantas e alguns invertebrados.
A sua envergadura e elegância não passam despercebidas, sem esquecer as vocalizações bastante características no inverno alentejano. De novembro a março é fácil ouvi-los.
Conhecidos pelas peculiares formações em voo e associados a crenças ou mitos populares. Destaca-se a crença de que são sinal de chuva, bem como o mito da longevidade, que afirma que quem comer carne de Grou não morre, ficando numa espécie de “vai não vai” e tem que ser “apregoado”: “Fulano tal está para morrer e não morre, comeu carne de Grou!”
Será melhor não testarmos.
Agora, resta esperar até Novembro, em que os Grous regressam da época de reprodução, que esperamos que seja bem-sucedida, para que continuemos a observar estas aves maravilhosas.